O que são títulos do Tesouro Direto?

Os títulos do Tesouro Direto são papéis que o governo federal emite para se financiar. Ou seja, quando uma pessoa faz esse tipo de investimento, ela está emprestando dinheiro ao governo. Em troca, recebe o montante de volta com juros.

Atualmente, você encontra títulos do Tesouro Direto disponíveis para compra divididos em três classes: prefixados, pós-fixados e híbridos. Dentro de cada uma das modalidades, eles se diferem pela forma como é calculada a rentabilidade.

Entenda melhor como funciona cada um deles.

Títulos prefixados

Tesouro Prefixado (LTN): é o título Indicado para o investidor que não precisa mexer no dinheiro e pode deixá-lo rendendo. O resgate é feito de uma só vez, na data de vencimento. Vale lembrar que, caso o investidor queira vender o papel antes do prazo final, o valor a ser recebido terá rentabilidade conforme o valor de mercado na data vigente, e não baseada na rentabilidade que foi contratada, o que pode acarretar em perdas. Por isso, é um título voltado para quem, de fato, pode deixar o valor aplicado. 

Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F):  para quem prefere contar com os rendimentos para complementar a renda e não quer deixar o dinheiro aplicado por muito tempo, o título com juros semestrais pode ser uma opção vantajosa. Ele garante pagamento semestral e antecipado da rentabilidade contratada no início. Mas deve-se levar em consideração o fato de que é cobrado Imposto de Renda sobre cada resgate semestral. 

Títulos pós-fixados

Tesouro Selic (LFT): é o título no qual o investimento renderá, durante o período contratado, exatamente a variação acumulada da taxa de juros básica e referencial da economia: a chamada Taxa Selic. Esse ativo é indicado para o investidor iniciante, por ser o mais conservador disponível dentro da plataforma do Tesouro Direto. Ele não perde valor caso seja resgatado antes do vencimento, por isso, pode ser uma boa alternativa para a reserva de emergência. 

Títulos híbridos

Estes títulos mesclam rentabilidades prefixadas e pós-fixadas, que dependem da variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), a inflação oficial do país. 

Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal): esse título é recomendado para o investidor que tem objetivos claros para o longo prazo, como aposentadoria ou compra de um bem, por exemplo. A rentabilidade funciona com uma taxa prefixada com o acréscimo da variação acumulada da inflação durante o período contratado. Ou seja, esse investimento nunca será menor que a inflação, portanto, quem aplica nunca perderá poder de compra. 

Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B): assim como os títulos prefixados, os híbridos também oferecem a possibilidade de resgate dos rendimentos a cada semestre. Esses papeis são uma boa opção para quem pensa em longo prazo, mas quer obter renda durante o período da vigência da aplicação. 

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